Durante alguns anos fomos trilhando caminho juntos. Fomos percorrendo histórias de vidas que compõem a nossa história. Fomos dando e recebendo uns dos outros: ensinamentos, alegrias, tristezas, conquistas, frustrações, desilusões, certezas, incertezas… mas, o que é certo é que crescemos. Crescemos muito, individualmente e também enquanto grupo. Os meus meninos (que lamechice), vão embora, criaram asas e vão agarrar o seu futuro do qual esperam tanto e ao qual tanto têm para dar. Estou grato por vos ter conhecido, por fazerem parte da minha vida e por terem deixado (não tiveram outro remédio), que, de uma ou de outra forma, eu fizesse parte das vossas. A vida é um projecto inacabado que se vai construindo no tempo que dura o nosso tempo. No projecto de cada um cabe a existência de muitos, que deixam marcas, despertam amizades e se deixam ir ficando no sentir que nos faz crescer como pessoas. No vosso percurso, ainda longo, de formação, jamais se esqueçam do inicio do vosso caminhar. Olhem o passado com carinho e assim humanizarão o presente. Vivam o presente com garra e garantirão um futuro promissor. Em suma, apontem o horizonte como limite e conseguirão sempre ir mais além. Espero que de algum modo tenha conseguido deixar impregnado nas vossas ainda curtas, mas já tão importantes biografias algo de marcante e que essa marca seja, acima de tudo, o valor da amizade. As maiores felicidades para uma vida que, desejo, seja longa. Vão traçando, cuidadosamente, o vosso projecto e etapa a etapa saibam ir conquistando um futuro excepcional.
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A Escola Básica e Integrada de Arrifes (a minha escola), completou no dia 31 de Maio, vinte e cinco anos de existência. Percorreu um caminho que já deixou marcas profundas na nomenclatura social onde se insere e propõe-se, no seu ensinar a ser, continuar a marcar, indelevelmente a vida de muitas vidas.
Numa maratona comemorativa ambicionamos também marcar este acontecimento e, mais do que relembrar ou reviver o passado, projectar, com esperança, o futuro, de olhos postos no desenvolvimento integral dos seres humanos, que neste espaço irão construir uma parte importantíssima da sua biografia.
A escola, lugar de saberes, deverá ser sempre lugar de relações, de harmonia e de busca incessante de um sentido norteador para a vida dos que a integrame a constroem.
Estamos de parabéns e sintamo-nos estimulados, apesar das diversas circunstâncias que nos prendem ao desânimo, a seguir na prossecussão de um futuro que acabou de começar.
Prof. António Rocha
Presidente da Assembleia de Escola
Em todo este tempo, desde o primeiro domingo do advento até hoje, fomo-nos confrontando com um percurso gradativo cada vez mais exigente, porque relacionado com o grandioso mistério do amor de Deus pelos homens.
Do advento, tempo de espera e preparação, chegamos ao natal, tempo de reencontro, nascimento e reaproximação do Verbo Encarnado. Final de ano, fim de percurso e reinício de outro. Tempo de acção de graças por um ano vivido e uma vida partilhada. Dom gratuito. Um de Janeiro, eis que tudo recomeça. Coração expectante tentando afugentar a crise de tantas crises e em dia mundial da paz o assumir o compromisso de nos tornarmos instrumentos promotores deste grande desafio, alcançar a harmonia dos povos.
Epifania. Todos vêm adorar o menino, de longe e de perto, humildes e sábios. E vieram do oriente.
Baptismo do Senhor. Terminus de um ciclo festivo e inicio da vida publica de Jesus. Jesus não precisava de ser baptizado, mas ao ser manifesta a Sua glória e abre-nos as portas do céu. Santifica a água que nos irá dar o reconhecimento da filiação divina ao recebermos, também, o baptismo.
O baptismo é nascimento para a vida, para a vida nova cheia do Espírito Santo. Este é portanto um dia de festa, em que todos os cristãos deveriam aproveitar para fazer um exercício introspectivo de reconciliação. Em primeiro lugar consigo próprios e num passo mais arrojado irmos ao encontro da reconciliação com o irmão. Festa, ainda, por termos recebido este dom extraordinário de, pelo baptismo, podermos chamar, cada um de nós, este Deus amor de ABBA = Pai (Paizinho).
Urge, portanto, reflectirmos no nosso baptismo e que importância tem este sacramento de iniciação cristã na nossa vida, que nos deverá levar à participação da missão repleta de amor e doação do próprio Jesus Cristo que veio como servo. “Eis o meu servo”, através do qual Deus quis realizar o Seu plano salvífico.
Perceber a verdadeira dimensão do baptismo leva-nos a aceitar todos os irmãos, crentes ou não crentes. Afinal é este um dos ensinamentos da liturgia – Deus não fez, não faz e jamais fará acepção de pessoas.
Ao celebrarmos o baptismo do Senhor, celebramos, reavivamos e actualizamos o nosso próprio baptismo, a partir do qual passamos a ser um só com Deus, fazendo parte da Sua família e sendo verdadeiramente o Seu povo.
A todos nós, a começar por mim, fica o convite / desafio que o baptismo que nos configura com Jesus Cristo nos leve a amar, a compreender e desculpar as fraquezas uns dos outros, a começar dentro da nossa família, que também é dom divino e vocação humana. E assim, este amor ao próximo irá tornar-se num verdadeiro espírito de serviço e doação, à imagem daquele que veio para servir e não para ser servido.
A continuação de um óptimo domingo, festa do baptismo do Senhor, de todos os baptismos e baptizados.
Diác. António Rocha
Theotokos - mãe de Jesus. Antropotokos - mãe dos homens.
Celebrar Maria, a concebida sem mácula, é aproximarmo-nos do coração materno, projectado deste toda a eternidade, para trazer até nós a Salvação Encarnada.
Neste dia, com e por Maria, homenageiam-se todas as mulheres, que na sua condição de mães, filhas, esposas, são o centro da humanidade. Não fosse por mulher que Deus se quis abater à humanidade para a engrandecer.
A exemplo de Maria, a Senhora do sim, saibamos nós aceitar e nos comportarmos de acordo com a nossa condição de sermos para Deus.
Bom dia Santo
António Rocha
"Há tantos burros mandando em homens de inteligência,
que, às vezes, fico pensando que a burrice é uma ciência"
António Aleixo
(Poeta Português)
BANCO DE ROUPA, BRINQUEDOS E MOBÍLIAS
UM PROJECTO PARA TODOS
(desde 2006)
Escuta a voz de quem grita no silêncio;
prende a tua atenção no nada que muitos têm.
Olha em teu redor e estende a tua mão...
e sem ires para muito longe, faz dos outros a tua missão.
A. Rocha
A crise, palavra da moda.
Os ladrões, eternos culpados.
Em pequenos desabafos, não receando retaliações, eis o que sente o povo, que impávido e sereno, mais uma vez, como sempre, vê que lhe vão aos bolsos.
A mesma estratégia em cem anos de república como em tantos de monarquia. Nesta comiam (roubavam) alguns, naquela comem (roubam) muitos.
A nobre ciência que é a politica está empobrecida pela podridão dos que nela se movimentam e asfixiam, hoje como sempre, o país.
Que fazer?
Acredito ingenuamente que isto vai mudar. Sou muito optimista. Vai mudar, porque vão surgir políticos muito sérios, capazes de legislar o óbvio, que se traduz no seguinte:
Ninguém no país, desde que ao serviço da coisa pública, vai auferir mais do que um vencimento; ninguém no país vai ganhar mais do que o presidente da república; ninguém no país irá jamais acumular chorudas reformas depois de 1, 2, 3 meses/anos de trabalho ou só emprego, entre os quais os que nos vêm moralizar; todos os deputados, tantos que eles são, vão trabalhar seriamente, defendendo os interesses de quem os elegeu e não apenas os seus. E como prova de boa vontade, vão ter, finalmente, coragem, como qualquer outro governante, de prescindir de regalias inexplicáveis como cartões de crédito, telemóveis, subsídios absurdos, viagens, carros e condutores, etc. Até, imaginem, vão propor que nenhum cidadão tenha qualquer tipo de imunidade, nem a parlamentar, para que quando se cometerem crimes (como o de nos irem aos bolsos), possam ser julgados como pessoas comuns que são; os partidos vão deixar de proporcionar tachos e de fingir que se interessam pelo povo que desconhecem e vão defender, com garra, a justiça social. Irão perceber, finalmente, que o que ganham é demasiado para o nada que fazem; o senhor Presidente da República dará o exemplo e prescindirá das suas, não sei bem quantas, reformas e no exercício do seu cargo irá contabilizar os anos de serviço, juntando-os aos anteriores e aguardar uma única reforma, na idade própria e/ou com o número de anos de serviço exigidos por lei; os senhores ex-presidentes, não querendo ficar atrás, vão dispensar o carro público, o condutor, o secretário pessoal, por finalmente concluírem que deram muito de si ao nosso país, mas que ganharam por isso; os senhores deputados vão querer ir para o trabalho, peço desculpa, para o emprego, no seu carro, à sua custa e vão almoçar e jantar por conta própria, como todos. Vão, ainda, pedir para que o número de deputados seja reduzido para o mínimo que a constituição permite, porque irão entender e assumir seriamente que não andam lá a fazer nada em benefício do país. Nada que qualquer individuo não seja capaz de fazer, por esticão, em qualquer rua ou beco, com a garantia de que nos custará menos dinheiro; os senhores magistrados também vão optar por serem homens e não deuses, declinando subsídios e demais regalias, direccionando a sua sábia energia de julgar ao serviço da justiça dos homens, que afinal vão ser todos.
Oh, acordei, afinal estava a sonhar, que desilusão.
Resta deixar algumas questões:
Continuaremos com medo de represálias por falar?
Continuaremos com medo da verdade?
Continuaremos a dizer sim a tudo e a todos por interesse?
Continuaremos a dormir?
Continuaremos a ser roubados?
Continuaremos a sustentar energúmenos?
Continuaremos a contar os tostões e a fingir que somos ricos?
Continuaremos, comodamente, analfabetos mesmo transitando de ano?
Continuaremos a receber subsídios para nada fazer?
Continuaremos medíocres, pasmados, a leste?
Continuaremos a sobreviver?
Imagino que algum senhor, político ou não, se ler isto, o que duvido, diga com toda a sua autoridade dada pela imunidade que eu não tenho, que tolo, não sabe o que escreve. Quem julga que é?
Apenas e só mais um cidadão farto de ser roubado, enganado, responsabilizado por senhores pseudo importantes que nunca têm responsabilidade de nada.
António Rocha
Hoje Republica. Hoje e sempre dia do PROFESSOR.
Dia do professor... são todos os dias que nos deixarem sê-lo.
Em todo o caso a esperança não morre, nem sequer é a última a morrer. Somos e seremos sempre pelos nossos alunos, que por sua vez serão os educadores do futuro. Assim, mesmo exercendo menos a docência e mais a indecência burocrática, lá no fundo seremos sempre os precursores da educação das nossas gentes.
Façamos incansavelmente este exercício de alteridade, irmos deixando de ser para que o outro seja em nosso lugar. É o legado que qualquer docente, em qualquer Republica, deve deixar aos seus discentes.
Bom dia do professor, bom dia para almejar boa Republica.
Bom feriado e acima de tudo que se mantenha a boa amizade.
Abraço republicano.
António Rocha
Na E.B. 2, 3 da Maia, o Departamento de Ciências Humanas e Sociais, realizou no 3.º Período a actividade: “Campanha de Recolha de Plástico” (em que 1 tonelada de plástico correspondia a 1 Cadeira de Rodas) com o objectivo de sensibilizar toda a comunidade educativa para o valor da solidariedade. A actividade decorreu bem. Toda a comunidade educativa participou, entregando no PBX da escola garrafas de plástico e respectivas tampas. Agradeço aos colegas do Departamento que participaram na sensibilização junto de outros colegas e alunos; aos alunos do 8.º A e respectiva Directora de Turma, os cartazes de sensibilização para a actividade e a toda a comunidade educativa que colaborou na actividade, entregando Plástico. O plástico, findo o terceiro período, foi entregue na empresa “Moaçor”.
A todos (as) o desejo de umas Boas Férias!
Como interveniente na organização e como Coordenadora do Departamento de Ciências Humanas e Sociais:
Fátima Rocha
Celebramos no passado dia 3 de Junho o Corpo de Deus. Corpo e Sangue derramado por nós, redimindo a humanidade de todos os tempos (passado, presente e futuro).
Cristo, morto e ressuscitado, actualiza o memorial da Salvação em cada Eucaristia celebrada. O Sacerdote, pela imposição das suas mãos, torna presente sob o altar o Emanuel, o Deus connosco e para nós.
Em 3 de Junho deste ano sacerdotal, dia do Corpo de Deus, fez quarenta e oito anos que o Rev. Pe. José Agostinho de Sousa Barreiro foi ordenado Sacerdote. Quarenta e oito anos dedicados, incansavelmente, ao povo de Deus a ele confiado; quarenta e oito anos de acolhimento sincero, de humildade verdadeira, de inteira disponibilidade e de enorme bondade.
Procurando seguir o exemplo de Cristo, colocou-se como instrumento, ao serviço do amor e da caridade que se resumem no mistério do amor Eucarístico.
Ao Pe. José Agostinho, em nome das comunidades de Achada, Achadinha, Santana e em meu nome pessoal, os nossos sinceros parabéns. Que o Senhor Deus lhe dê saúde, força e ânimo para continuar nessa magnifica missão de trazer até nós o Cristo vivo.
Que Deus o abençoe, guarde e recompense pelo que tem feito e sido para nós.
Diác. António Rocha
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